Com o Verão a chegar, recomendo literatura humorística, nada como começar o dia a ler o "24 Horas" e as pérolas semanais "O Crime" e a revista "Maria". São estas bíblias do humor que fazem as delícias das mentes desta redacção (menos a da Alexandra, acho que ela se sente "estimulada" com a leitura do consultório intimo).

Jorge
(Leitor de muitas coisas)

Sem medos, quando quiser ver as pernocas dos génios que escrevem estas maravilhas literárias basta contactar.

Jorge
(o primeiro blogue a mostrar pernas peludas para vender o seu material de escrita)

De forma a agradar todos os nossos leitores, estamos a pensar em oferecer pornografia reles (daquela bem porcalhona que tem lugar na fantasia das pessoas de bem). Esta pornografia poderá ser oferecida aos primeiros 10 leitores que colocarem comentários a dizerem que nos adoram e, talvez, contenha imagens da nossa empregada Alexandra (se ela aceitar, ainda não lhe fiz a proposta porque é catequista, preciso de procurar argumentos biblicos)


Jorge
(o primeiro blogue de qualidade que não precisa de oferecer DVD's para ser lido, simplesmente oferece pornografia)

Ou é doida ou parva!!! Já viram como aquilo é um rio de cor esquisita?
Meus senhores, tenham muito cuidado. Conheço dois amigos que tiveram propostas destas e depois começaram a agir de forma estranha. Dedicaram-se aos blogues e a jogar RPG's... Enfim o desgosto de um pai dedicado.

Jorge

Somos especialistas em acordar com o despertador, comer com garfo e faca e em rir das desgraças do mundo (as nossas incluídas). Acima destas coisas, somos três grandes portugueses. Mas que raio é ser português? Parece-me que passa por gostar mesmo de ter nascido nesta parte do mundo, neste pequeno país que tem muitas coisas boas (apesar de às vezes nas nossas brincadeiras salientarmos as coisas estranhas que por cá se passam).

Não sou nacionalista, nem acho que patriotismo cego seja uma qualidade. Acho apenas que devemos mergulhar a fundo nos recantos deste país, conhecer a fundo esta cultura fantástica que temos, redescobrir a sua mitologia e magia. Quantas pessoas andam doidas por conhecer o resto do mundo e ainda nem exploraram 1/3 do país?

Há algo que gosto de salientar, os portugueses gostam de rir. Independentemente do que faz rir cada um, somos um povo conhecido pelo fado mas sabemos dar grandes gargalhadas (apuramos esta capacidade em situações de crise).

Hoje é dia 22 de Junho de 2007, acordei em Lisboa, com vontade de explorar este país em que nasci.

Jorge
(Em busca do Quinto Império)

Putos, estudem muito! Porque quando forem adolescentes vai ser muito útil ao recorrerem ao "comércio do sexo". Reparem se uma "profissional do sexo" vos disser que um "alfinete de peito" é 10 euros + iva 21% já podem fazer contas.

Ou então quando o advogado vos disser que a vossa mulher destruiu 2/3 do vosso património de revistas pornográficas, já sabem porque motivo chorar.

Jorge
(a informar sobre aquilo que devia ser o Hugo a fazer... ele conhece melhor os preços)

Joe Berardo serve os Altos Poderes do Mundo, finalmente alguém vai acabar com o Benfica.
O plano é simples, um gajo qualquer com dinheiro compra aquilo e depois faz o que quer e o que lhe apetece. Com um vento favorável aquilo dura tanto como a nossa segurança social.

Aliás este plano já foi tentado várias vezes em diversos governos e como podemos ver estamos bem lixados.

Jorge
(o único deste blogue que não é do SLB)

Uma criança foi atacada por um chimpanzé no Bombarral?????? Epá será que hoje é o dia 1 de Abril.

Ok, já sabiamos que era um urso que governava a Madeira... Mas no Bombarral????? E quando dizem "atacar" será que implica "estar ao ataque"? Já estou a ver as mudanças no mercado comercial do Parque Eduardo Sétimo...


Jorge
(Sempre desconfiei de macacos em geral... até daqueles que vivem nas narinas humanas, burriés vulgaris)

Alexandra: Se não és católico porque é que festejas o Natal?

Jorge: Para receber prendas.

Alexandra: Então és hipócrita.

Jorge: Não. Hipócrita é quem me obriga a recorrer a estas estratégias para receber prendas.

Alexandra: És um triste.

Jorge: Pelo menos fico com as prendas...

Pista: não foi a  Alexandra que escreveu este post.

Não gostei como o Hugo gozou com a situação da Maddie, foi frio, gozão e irresponsável.
A miúda é estrangeira, não queremos problemas internacionais. Por isso sugiro que ele repita o post com o Rui Pedro ou a pequena Joana.


Jor... eh... esqueçam
Anónimo  (possivelmente marroquino ou holandês, fazemos confusão com as zonas geográficas)
(ou se quiserem ofender alguém pensem que foi o Pacheco Pereira que escreveu no Abrupto)
(ou se ficaram tão chocados que até metem nojo, finjam que nunca leram isto)
(se quiserem processar alguém posso indicar um certo endereço em Cuba)

É bom viver em Portugal, somos um país evoluído, temos salários baixos, vida cara, muito desemprego para pessoas qualificadas e agora clonamos cartões multibanco. Ah que bom saber que um c****** qualquer está a levantar o nosso dinheiro em Espanha. :D

Por isso sou exigente, pergunto sempre numa loja se me podem clonar o cartão multibanco. Até tenho o cuidado de acrescentar, "Veja lá não deixe esse cartão clonado ficar extraviado!". As respostas têm sido muito educadas "Vá para casa descansado, qualquer coisa que seja preciso a polícia entrará em contacto consigo.

Jorge
(sim, ainda estou vivo. Dei um espaço ao Hugo para ele se expressar...)

     (Monica Bellucci)


Hugo

Ponho aqui um texto completo, tirado daqui, e lido pela primeira vez aqui. É um belo texto do Pe. Anselmo Borges, que falar um pouco do que eu queria dizer com este texto, aqui há dias.
Embora seja grande, faz bem ler e reflectir. Antes de passar ao texto, resta-me apenas referir que tanto os parágrafos como o negrito são da minha autoria:


"Não há palavras, diante de pais em choro pela perda de um filho: "Tanto pedimos a Deus que nos salvasse o nosso filho, e ele não nos ouviu!..."

Uma vez, uma senhora ainda jovem, muito doce, a quem a mãe morrera seca com o sofrimento, atirou-me: "Sabe? Às vezes penso que Deus não pode ajudar a todos. São tantos a pedir... Coitadinho!..."

É verdade: Deus não pode ouvir as orações todas nem satisfazer todos os pedidos.

O teólogo Andrés Torres Queiruga disse-o de modo chocante, quase brutal, mas, para o crente reflexivo, verdadeiro. Tomemos como exemplo esta oração: "Para que as crianças de África não morram de fome, oremos ao Senhor." "Objectivamente, uma petição deste tipo implica o seguinte:

1. que nós somos bons e tentamos convencer Deus a sê-lo também;
2. que Deus está passivo enquanto o não convencermos, se formos capazes;
3. que, se, no domingo seguinte, as crianças africanas continuarem a morrer de fome, a consequência lógica é que Deus não nos ouviu nem teve piedade;
4. que Deus, se quisesse, podia solucionar o problema da fome, mas, por um motivo qualquer, não quer fazê-lo."

Conclui: "Sem pretendê-lo conscientemente, mas presente na objectividade do que dizemos, estamos a projectar uma imagem monstruosa de Deus: não só ferimos a ternura infinita do seu amor sempre disposto a salvar como, além disso, acabamos por dizer implicitamente algo que não nos atreveríamos a dizer do mais canalha dos humanos."

Quando se reflecte, percebe-se claramente que a chamada oração de petição exige ser repensada. Deus, porque é Força criadora infinita, não intervém de fora, e quem acredita que Deus é Amor não pode estar a implorar-lhe que tenha piedade. Fazê-lo é contradizer-se.

Compreende-se - isso sim - que o crente, na sua dor e frente ao horror do mundo, ore, fazendo perguntas e gritando com Deus. Job, sentindo-se inocente, queria levar Deus a um tribunal que julgasse com independência. Está na Bíblia! Jesus rezou na cruz: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?" E, como sabia o teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, executado pelo nazismo, o crente terá cada vez mais de aprender a "viver diante de Deus e com Deus sem Deus".

Não há Homem religioso que não reze. Mas, como diz o Evangelho, é preciso pedir o que a maior parte das vezes se não quer pedir: o Espírito Santo e a conversão. Na verdade, não se trata de converter Deus à vontade humana e aos seus caprichos, ao seu orgulho e vaidade, à sua avareza e ganância, mas de o Homem se converter ao que Deus quer: simplicidade, capacidade de partilha, humildade, paciência e todas aquelas virtudes que já não estão muito em uso, mas tornam o Homem humano e trazem paz.

Quem não deseja ardentemente estar com o Amor? Rezar é marcar encontro com Deus, Anti-mal e Fundamento de todo o ser - Deus é Presença intimíssima e infinitamente activa em todo o real. Nesse encontro, o Homem faz então a experiência da religação à Fonte criadora e dinamizadora de tudo, reconcilia-se com a finitude e, depois de ter descido ao mais profundo, volta ao quotidiano da vida com esperança e serenidade, aquela serenidade de que fala Santa Teresa de Ávila: "Nada te perturbe. Nada te espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem tem Deus nada lhe falta. Só Deus basta."

No entanto, a serenidade não significa passividade nem resignação. Pelo contrário, quem foi ao encontro do Deus que, como diz o Evangelho, mora no oculto, "identifica-se" com ele e com o seu amor e entrega-se ao cuidado da sua obra, a começar por quem mais precisa: o pobre, o escarnecido, o humilhado, o doente, o chicoteado, o velho, o deficiente, qualquer um que sofre. Afinal, é mesmo possível, por exemplo, nós acabarmos com a fome em África!

O Evangelho diz que Deus sabe do que os seres humanos precisam, antes de lho pedirem. Por isso, previne contra o longo palavreado vão de quem reza. Manda é o silêncio e a paz interior, para que ele possa entrar: "Tu, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai."


Hugo